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No final da manhã deste sábado, o Papa Francisco recebeu em audiência, na Sala Clementina, no Vaticano, cerca de 60 membros do Comitê Católico para a colaboração cultural com as Igrejas Ortodoxas e as Igrejas Católicas do Oriente.
No discurso que pronunciou aos presentes, o Santo Padre recordou, inicialmente, os 50 anos da instituição do Comitê Católico para a colaboração cultural com as Igrejas Ortodoxas e as Igrejas Católicas do Oriente.
A seguir, cumprimentou o Cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, e o presidente do Comitê Católico, Dom Johan Bonny. E, ao recordar que o Comitê Católico foi instituído por Paulo VI, ainda antes da conclusão do Concílio Vaticano II, o Papa Francisco disse:
“O caminho de reconciliação e de renovada fraternidade entre as Igrejas, admiravelmente marcado pelo histórico encontro entre Paulo VI e o Patriarca Atenágoras, precisava de sinais de amizade e de partilha, que brotassem do conhecimento recíproco entre os expoentes das diversas Igrejas, especialmente entre os jovens a caminho do ministério sagrado”.
Assim, disse o Pontífice, nasceu o Comitê Católico. Desde então, ele oferece bolsas de estudo a clérigos e leigos de Igrejas Ortodoxas e de Igrejas Ortodoxas Orientais, que pretendem concluir seus estudos teológicos, junto a instituições acadêmicas da Igreja Católica, e também sustenta outros projetos de colaboração ecumênica.
Depois, o Bispo de Roma agradeceu a todos os benfeitores, que sustentaram e sustentam o Comitê Católico para a colaboração cultural com as Igrejas Ortodoxas e as Igrejas Católicas do Oriente. E, manifestando ainda seu apreço pela preciosa contribuição prestada por esta obra, encorajou seus membros a continuarem neste caminho.Por fim o Papa Francisco dirigiu uma saudação especial aos estudantes, que estão para concluir seus estudos de Teologia em Roma:
“A permanência de vocês, em meio a nós, é importante para o diálogo entre as Igrejas de hoje, mas, sobretudo, de amanhã. Agradeço a Deus por me oferecer esta ocasião para encontrá-los e dizer-lhes que o Bispo de Roma os quer bem. Desejo que, cada um de vocês, possa ter uma alegre experiência enriquecedora de Igreja, nesta Cidade Eterna, sob o aspecto espiritual e cultural, sentindo-se irmãos entre os irmãos”.
A todos, concluiu o Papa, asseguro as minhas orações, mas também lhes peço que rezem por mim e pelo meu ministério